O jovem músico italiano veio para Jundiaí a pedido da Companhia Paulista em 1909 para engrossar o corpo de músicos da então famosa BANDA DA COMPAGNIA PAULISTA DE JUNDIAHY, uma das melhores do estado, além de trabalhar como ferroviário. Participa ainda inclusive de “SHOWS” com Zequinha de Abreu; da banda da Rocinha possuía o grupo “Jazz Independência” e era sempre convidado para tocar em diversas bandas da região. Tocou ainda nos cinemas, fazendo a sonoplastia dos filmes mudos da época. Compôs várias músicas (valsas, marchas e mazurcas). Infelizmente apenas duas chegaram aos nossos dias, “Virgínia”, uma mazurca, e “Una lacrima sulla tomba dei miei genitori”, uma marcha fúnebre finamente composta e orquestrada por ele.
Attílio D’Angieri além de músico destacou-se como comerciante, sendo um dos maiores atacadistas de frutas de toda a região, atuando como distribuidor, chegando mesmo a ser conhecido como “O rei da banana”, tamanho o número de vagões carregados que chegavam a Jundiaí para serem distribuídos por ele. Casado com a napolitana Carolina Vellardi teve 9 (nove filhos): Costantino (Periquito), Flávio, Dilermando (Mando), Orlando, Dorival (Vazinho), Ernani (Naninho), Dina, Olinda e Attílio Nélson (Tiuço). Filhos de músico, todos de um modo geral tinham dons musicais, alguns mais, destacando-se nos seguintes instrumentos: Cavaquinho (Orlando), Violino (Vazinho), Acordeon (Tiuço).