Flávio D’Angieri, nascido em 04 de setembro de 1918 e falecido aos 22 de março de 1989, foi professor, desenhista e projetista, agricultor apaixonado por videiras, amante da natureza, da MÚSICA e da intensa convivência de amigos e da vida pública. Na música teve significativa incursão como compositor com a marcha denominada “Jundiaí Capital da Uva”, Letra e música de sua autoria, dedicada aos agricultores e em homenagem a Festa da Uva de 1953 por ocasião da inauguração do Parque Comendador Antonio Carbonari.
Filho de imigrantes italianos, fez seus primeiros estudos no “Conde do Parnaíba” e logo, como toda família, ingressou na Cia. Paulista de Estradas de Ferro, onde foi Desenhista, Agrimensor e Topógrafo, tendo servido em tal função na abertura da Linha entre Panorama até barranca do Rio Grande. Serviu Tiro de Guerra no antigo quartel da Rua do Rosário. Cursou a Escola profissional de Jundiaí. Em 1944 formou-se em desenho pelo Liceu de Artes e Ofícios – Escola de belas Artes de São Paulo. Em 1949 prestou concurso ao Magistério através da “Escola Caetano de Campos” em São Paulo, ingressou e foi nomeado para iniciar sua carreira de professor nas cidades de Amparo, Porto Feliz e Jundiaí.
Lecionou durante 35 anos passando pelas Escola Normal de Jundiaí, “Padre Anchieta” e Industrial e como professor catedrático do Instituto de Educação de Jundiaí, onde inaugurou e paraninfou várias turmas de normalistas. Teve grande dedicação na pedagogia através do Desenho, relacionando-o, já há décadas, com o contato direto dos seus alunos com a natureza. Exerceu na vida profissional ativa e produtiva atividade com Escritório de Projetos para Construções, sendo o pioneiro a trazer para Jundiaí, a reprodução de documentos por “Fotocópias”. Exerceu o cargo de Projetista na Diretoria de Obras da Prefeitura Municipal de Jundiaí entre 1950/51.