Sua viagem de estréia aconteceu em Outubro de 1867 fazendo a rota Marselha (França) para o Rio de Janeiro, e a primeira viagem no ano seguinte na rota Marselha – Buenos Aires. Em 1870 seus motores invertidos foram substituídos por um motor composto. Em 1893 foi aposentado e transformado em sucata. Um segundo navio POITOU foi construído em 1903 e naufragou quatro anos mais tarde na costa do Uruguai.
A seguir o relato de Andrea Pozzobon, extraído do livro "Uma odisséia na América", de Zolá Franco Pozzobon, publicado pela Editora da Universidade de Caxias do Sul, 1997:
Quem escreve teve a desventura de embarcar no navio de nome Poitou, de triste memória e, como se pode ver por seu famoso nome, era francês, bem como o comandante e também a tripulação. “Deveras, nossos amados irmãos franceses têm-nos sempre amado a nós italianos como pedrinhas nos sapatos, continuamente, nos dirigindo nomes ignóbeis e humilhantes: vadios, molengas, poltrões! Os passageiros engoliam os maus tratos e calavam. O alimento insuficiente e mal conservado era mais do que repugnante: aquele pó de café abominável, a água turva. A carne (à época, não existiam frigoríficos) em grande parte deteriorada e fedorenta. A água intragável era conservada num caixão de chumbo, de modo que estava impregnada com aquele metal e não se a tomava a copos, mas com canudinhos de chumbo. Coisa nauseabunda! Desse modo, a maioria, para não sugar as imundícies existentes no recipiente, colocava o lenço para servir de filtro”.