A potência do notariado ainda foi observada no fato deles próprios organizarem o ensino do Direito romano. Grandes Mestres dedicaram seu empenho a construção e redação de metodologia de novas fórmulas e regulamentos do Direito Romano, que pudessem substituir aquelas mais antigas.
Surge assim uma escola de notários bastante numerosa e a profissão foi regulamentada: na Itália do século XIV algumas cidades, primeiro as da província de Módena, depois de Bolonha e Ferrara, instituíram registros comunitários nos quais os notários deveriam transcrever todos os atos oficiais para evitar confusões e maus entendimentos.
Vieram ainda os arquivos municipais nos quais se conservavam os atos dos notários já falecidos. Aqui os encontramos em Nápoles já no século XV e em Toscana no século XVI.
Da idade média ao fim do século XVIII os notários erigiram uma corporação própria como toda e qualquer arte e uma hierarquia de chefes e jurisdições do notariado foi erigida.
Com o domínio de Napoleão foram criadas as Câmaras de Disciplina dos Notários "das quais quais se originam os atuais" Collegi Notarili "ou Cartórios de Registros atuais".
De volta ao ramo italiano dos D'Angieri ou D'Angeri, o documento mais antigo encontrado foi no século XIV que nos traz com absoluta segurança que já naquela época eram firmados e existentes em Firenze e talvez na Lombardia.
Há ainda relatos de Mugnos, famoso estudioso italiano de ocorrência na Sicília mas que não è muito precisa como veremos a seguir.
Mugnos nos conta da existência de um Ambrósio Angeri que em 1382 na Sicília, a serviço de Pietro d'Aragona junto com Childerperto Adamo, comandante de infantaria de 300 soldados, que vieram da Lombardia e se estabeleceram com a própria família na Sicília.